quinta-feira, março 15, 2007

Trabalhar?! Eu não!


Bom, ontem eu ri muito de um assunto nem um pouco engraçado, muito serio na verdade. Quando que eu podia imaginar que sentada numa mesa de bar com meus pais e meu tio e eu rir... Mas a verdade é que ri. Um dos motivos das minhas muitas gargalhadas foi o caseiro da casa de praia do meu tio...

Meu tio tinha um caseiro. Dã! Jura Jade?! Pois é. Ele morava lá na casa de praia mesmo, que é imensa, diga-se de passagem. Meu tio o pagava mais as despesas da casa, que ele (meu tio) raramente freqüenta. Quer dizer, o cara morava praticamente de graça num puta casarão...

Então chegou lá em Morro branco (que é a praia) aqueles mutirões do governo que fazem casa pra todo mundo. Tudo bem o cara querer ter a própria casinha... Ganhou uma casinha de dois cômodos no mutirão, que não é muito maior que minha sala, e pode acreditar que isso é muito pouco espaço MESMO! Mas continuou trabalhando pro meu tio... Dessa vez ele só ia uma vez por dia na casa alimentar o cachorro... Via como tava as coisas... Arrumava a casa quando alguém ia... Quase nada de serviço.

Então ele chegou um belo dia para e meu tio e disse:
_Doutor, não vou trabalhar mais pro senhor não.
E meu tio perguntou:
_Mas por que rapaz?! O trabalho ta pesado demais?!
_Não é isso não. È que eu tenho três filhos na escola, então eu ganho 240,00 do Bolsa Escola. E eu tenho mais um vale gás, que é 120,00. Então se eu ficar lá “cuidando da minha casa” (entenda ficar de papo pro ar), eu ganho praticamente a mesma coisa que eu ganho trabalhando aqui pro senhor!
Atentem para o detalhe que a esposa do caseiro também largou o emprego pra “cuidar da casa”

Como vocês podem ver, o caseiro sabe fazer contas. O Lula paga mais pra ele não fazer nada do que meu tio paga pra ele trabalhar... Engraçado né?!

Esse assistencialismo fudido serve mais pra fazer política do que para ajudar. Grande novidade Jade! Mas alem de não ajudar, ta atrapalhando. Não o meu tio, porque ele arruma outro caseiro. Mas me responda querido leitor: Que lógica há em “investir na educação” de uma criança se esse “investimento” vai parar na mesa do boteco da esquina, ou para (na minoria das vezes) colocar comida na mesa, ou pagar a conta de luz...

Um investimento sem volta. O vocês acham?! Que essa criança que ta vendo o pai a toa em casa vai querer trabalhar amanha ou receber o bolsa escola dos filhos?!

To a fim de descolar uma bolsa escola dessas... É uma boa!

terça-feira, março 13, 2007

Gabrielli Cristina Eichholz.


Não conheci. Nem a mãe, nem o pai, nem o irmãozinho... Mas sei que foi estuprada e estrangulada a dez dias atrás dentro de uma igreja evangélica. Bela referencia não?!

Uma coisinha fofa... Viram na foto?! Que buchechona mais linda! Dá vontade de apertar, morder, beliscar e fazer a menina soltar aquelas gargalhadas bem gostosas de criança. Mas atração sexual?! Querer transar com um bebezinho desses?!

Sadismo. Puro. Sentir tesão em ver outro sofrer! Uma criancinha tão linda...

Imagina a dor que essa menina sentiu... Como deve ter sido horrível! O que me consola é que, com certeza, ela não entendeu nada. Pra ela deve ter sido um castigo como a mãe dela costumava fazer, não uma agressão contra a feminilidade e sexualidade dela. Nem tempo pra entender o que são essas coisas ela teve.

Prenderam o maldito. Sim. Um pedreiro de 22 anos... Oscar Rosário. Eu não sei mesmo o que eu faria se encontrasse esse cara na minha frente. Mina vontade é de jogar muitas pragas e xingar demais. Mas esse homem é doente! Precisa de ajuda, de um psiquiatra, de remédios e um negão bem grande pra comer o rabo dele todo dia à força!

Não vou me alongar mais... Essas coisas me deixam realmente triste. Essa menina morreu de forma absurda como morrem milhares mundo a fora. E daí?! Ela não foi a primeira nem vai ser a ultima. A gente não faz nada... Ninguém faz.

Que morram mais Gabriellis. Quem liga?!

domingo, março 11, 2007

O tremer das pernas...


Quero falar da paixão. Aquele sei lá o quê que chega e faz o coração entrar em estado temporário de embriaguez. To falando das estrelinhas, dos corações, do olhar de peixe morto e da torcida pra aparecer aquela janelinha do msn: “Fulano acabou de entrar”. E quando a maldita janelinha finalmente aparece, você não sabe o que escrever.

To falando daqueles pensamentos que você não sabe da onde saiu, mas invadem sua cabeça como praga. Imagens de beijos que aconteceram ou não, de abraços, caricias, cheiros e toques. Mesmo que o outro lado em questão esteja não se sabe onde, pode-se sentir seu cheiro e seu corpo bem aqui, do ladinho.

As mãos gelam e o corpo treme. Até o beijo do Profeta com a Sônia te deixam à flor da pele. Pêlo do corpo arrepiado, boca inquieta, coração acelerado... Eita Perigo! Quando é que a gente se vê de novo?!

Vem cá vem... Quero um beijo. Um não, dois. Infinitos. Vontade de se afogar, de se perder, de gritar... Puta que pariu. Que calor, que merda, que vontade! Sai da minha cabeça... Não, fica aí mesmo. È tão bom... Da próxima vez vou guardar na memória cada pedacinho do corpo dele. Vou gravar bem direitinho a voz também.

Que é que tu ta olhando pro teto menina?! Nada não mãe... tava só pensando. Tentando adivinhar porque me derreto com o beijo dele... Por que será em?! O beijo dele é igual a todos os beijos: lábios, baba e língua. Não! Não é. O dele é diferente... Tem gosto de vinho bem docinho... Gosto de melancia bem madurinha... De melão com açúcar e sorvete de chocolate.

Um dia passa essa tremeção de pernas. O coração volta a bater no ritmo normal, o corpo volta à temperatura ambiente. Eu sei. Mas enquanto isso não acontece, é bom aproveitar...