Bom, ontem eu ri muito de um assunto nem um pouco engraçado, muito serio na verdade. Quando que eu podia imaginar que sentada numa mesa de bar com meus pais e meu tio e eu rir... Mas a verdade é que ri. Um dos motivos das minhas muitas gargalhadas foi o caseiro da casa de praia do meu tio...
Meu tio tinha um caseiro. Dã! Jura Jade?! Pois é. Ele morava lá na casa de praia mesmo, que é imensa, diga-se de passagem. Meu tio o pagava mais as despesas da casa, que ele (meu tio) raramente freqüenta. Quer dizer, o cara morava praticamente de graça num puta casarão...
Então chegou lá em Morro branco (que é a praia) aqueles mutirões do governo que fazem casa pra todo mundo. Tudo bem o cara querer ter a própria casinha... Ganhou uma casinha de dois cômodos no mutirão, que não é muito maior que minha sala, e pode acreditar que isso é muito pouco espaço MESMO! Mas continuou trabalhando pro meu tio... Dessa vez ele só ia uma vez por dia na casa alimentar o cachorro... Via como tava as coisas... Arrumava a casa quando alguém ia... Quase nada de serviço.
Então ele chegou um belo dia para e meu tio e disse:
_Doutor, não vou trabalhar mais pro senhor não.
E meu tio perguntou:
_Mas por que rapaz?! O trabalho ta pesado demais?!
_Não é isso não. È que eu tenho três filhos na escola, então eu ganho 240,00 do Bolsa Escola. E eu tenho mais um vale gás, que é 120,00. Então se eu ficar lá “cuidando da minha casa” (entenda ficar de papo pro ar), eu ganho praticamente a mesma coisa que eu ganho trabalhando aqui pro senhor!
Atentem para o detalhe que a esposa do caseiro também largou o emprego pra “cuidar da casa”
Como vocês podem ver, o caseiro sabe fazer contas. O Lula paga mais pra ele não fazer nada do que meu tio paga pra ele trabalhar... Engraçado né?!
Esse assistencialismo fudido serve mais pra fazer política do que para ajudar. Grande novidade Jade! Mas alem de não ajudar, ta atrapalhando. Não o meu tio, porque ele arruma outro caseiro. Mas me responda querido leitor: Que lógica há em “investir na educação” de uma criança se esse “investimento” vai parar na mesa do boteco da esquina, ou para (na minoria das vezes) colocar comida na mesa, ou pagar a conta de luz...
Um investimento sem volta. O vocês acham?! Que essa criança que ta vendo o pai a toa em casa vai querer trabalhar amanha ou receber o bolsa escola dos filhos?!
To a fim de descolar uma bolsa escola dessas... É uma boa!
Meu tio tinha um caseiro. Dã! Jura Jade?! Pois é. Ele morava lá na casa de praia mesmo, que é imensa, diga-se de passagem. Meu tio o pagava mais as despesas da casa, que ele (meu tio) raramente freqüenta. Quer dizer, o cara morava praticamente de graça num puta casarão...
Então chegou lá em Morro branco (que é a praia) aqueles mutirões do governo que fazem casa pra todo mundo. Tudo bem o cara querer ter a própria casinha... Ganhou uma casinha de dois cômodos no mutirão, que não é muito maior que minha sala, e pode acreditar que isso é muito pouco espaço MESMO! Mas continuou trabalhando pro meu tio... Dessa vez ele só ia uma vez por dia na casa alimentar o cachorro... Via como tava as coisas... Arrumava a casa quando alguém ia... Quase nada de serviço.
Então ele chegou um belo dia para e meu tio e disse:
_Doutor, não vou trabalhar mais pro senhor não.
E meu tio perguntou:
_Mas por que rapaz?! O trabalho ta pesado demais?!
_Não é isso não. È que eu tenho três filhos na escola, então eu ganho 240,00 do Bolsa Escola. E eu tenho mais um vale gás, que é 120,00. Então se eu ficar lá “cuidando da minha casa” (entenda ficar de papo pro ar), eu ganho praticamente a mesma coisa que eu ganho trabalhando aqui pro senhor!
Atentem para o detalhe que a esposa do caseiro também largou o emprego pra “cuidar da casa”
Como vocês podem ver, o caseiro sabe fazer contas. O Lula paga mais pra ele não fazer nada do que meu tio paga pra ele trabalhar... Engraçado né?!
Esse assistencialismo fudido serve mais pra fazer política do que para ajudar. Grande novidade Jade! Mas alem de não ajudar, ta atrapalhando. Não o meu tio, porque ele arruma outro caseiro. Mas me responda querido leitor: Que lógica há em “investir na educação” de uma criança se esse “investimento” vai parar na mesa do boteco da esquina, ou para (na minoria das vezes) colocar comida na mesa, ou pagar a conta de luz...
Um investimento sem volta. O vocês acham?! Que essa criança que ta vendo o pai a toa em casa vai querer trabalhar amanha ou receber o bolsa escola dos filhos?!
To a fim de descolar uma bolsa escola dessas... É uma boa!